E ela surgiu pálida, cansada, sem vida. Já havia dado tantas braçadas contra uma correnteza forte que nem sabia mais em que direção chegara.
Morta de cansaço, jogada na areia.
E ele surgiu correndo, ofegante, buscando-a. Em cima das pedras observara aquela mulher que nadava sem parar e era cada vez mais puxada pela água. Percebeu que a correnteza estava trazendo-a para a praia e desceu o mais rápido que pôde para alcançá-la.
Com a cabeça dela em sua perna, deu-lhe tapinhas no rosto a fim de acordá-la. E nada. Fez respiração boca-a-boca e aí jorrou um monte de água, ela tossiu, afogou e tornou a respirar.
Os dois se olharam e souberam que ambas as vidas foram salvas ali.
Nenhum comentário:
Postar um comentário