Eu vou te mandar um cobertor de ânimo. Junto com ele vai um chá pra esquentar.
Vamos conversar até os maxilares começarem a doer e rir até o estômago dar nó.
As horas vão passar rapidamente e quando percebermos, o dia estará amanhecendo. E aí teremos que sair para ver o sol nascendo. Sentir a leve neblina da manhã molhar os cabelos e sentar ouvindo a água da cachoeira escorrendo fortemente.
Mais uma vez o tempo terá passado. Mas os assuntos e os risos não. Eles sempre voltam. Mesmo depois de alguns minutos em silêncio apreciando a paisagem, eles voltam. Não há como escapar depois de um cobertor de ânimo e um chá pra esquentar. As mãos e os narizes gelados esquentam-se enquanto o sol se levanta.
É aí que quando estamos de costas para ir embora, sentimos o vento tocar a pontinha do nariz, trazendo um cheiro de flor, um cheiro de paz.
E o que fica é o momento.
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